segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Impeachment

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Enquanto escrevo os senadores da República estão decidindo o futuro do governo da presidente Dilma. Mesmo não sendo um senador, já vou adiantando meu voto, sou a favor do impeachment. Isto não significa que sou golpista e nem que morro de amores pelo draculeano Temer. A Dilma está caindo muito mais pela sua incompetência em governar o país do que por qualquer outra coisa. Calma, cai também pela voracidade com que a corrupção se apropriou do Estado. É claro que, se os números da economia fossem bons, não haveria impeachment. Ela cai pela sua teimosia em não reconhecer os fatos. Cai, principalmente, pela soberna de seu partido e de seu líder que se auto-iludem numa fantasia de que o Brasil só existe a partir da chegada de Lula ao poder. A mesma soberda que os fez imaginar que bastaria o aval do padrinho e tudo aconteceria num passe de magia. Não aconteceu. O poder serve aos desavisados uma poção inebriante. Quem dela bebe, se lambuza. E a embriaguês do poder impediu o PT de fazer uma adequada leitura das manifestações das ruas a partir de 2013, ironicamente, onde o PT foi forjado. Nestes dias o país está vivenciando fatos que serão estudados nos livros de história, só que a história continua e, muito provavelmente, logo estaremos de volta às ruas pedindo a cabeça dos corruptos de plantão.