Esta semana retomei minhas
caminhadas, sim, isto mesmo, retomei, pois durante as aulas não estava
conseguindo. E agora a pouco, durante a caminhada aqui no meu bairro, Granja
Esperança, na metrópole Cachoeirinha, hehe, no interior da praça da juventude
observei algumas coisas que me fizeram refletir que, apesar da violência
crescente e do império das drogas, uma decorrência da outra, nem tudo está
perdido.
Enquanto eu caminhava, não
estava sozinho, havia mais uma meia dúzia de caminhantes. Na quadra coberta
havia uma turma jogando vôlei e outra turma jogando futevôlei na quadra de
areia. Em uma das salas, lotada, acontecia a aula de capoeira. No palco do
anfiteatro, alguns jovens dançando hip hop. No trajeto, ao passar pelo CTG
Sinuelo da Amizade, que fica ao lado da praça, ouvi o som das botas dos
gaudérios no assoalho, devia ser alguma invernada ensaiando. Considerando que
hoje à noite a temperatura na rua está mais baixa, não tinha ninguém nos bancos
nem na pista de skate, como em dias mais quentes.
Este relato é para
dizer que há vida além da violência que nos assola, que nem tudo está perdido, que
há muita gente preocupada com sua saúde e que tenta, apesar dos pesares,
levar uma vida normal.
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