Exatamente, música é vida. Se
prestarmos atenção, há um tipo de música para cada momento, ou seja, a vida de
cada um de nós tem uma trilha sonora, um fundo musical. Arnaldo Antunes, o
maior poeta da música contemporânea nacional, tem uma canção chamada Música para Ouvir, onde ele vai
relatando os diferentes tipos de músicas adequados a cada situação da vida.
A música é meu vício. Quando
perco o sono coloco os fones de ouvido e mergulho numa viagem sonora, não há
melhor calmante. Agora mesmo, enquanto escrevo, ouço Amigo Punk, da Graforréia Xilarmônica, a pouco ouvia Magic, do Queen.
Nos esportes, as vitórias dominicais
do Airton Senna nos deram o tema da vitória e aquele filme Carruagens de Fogo
deixou-nos seu legado musical com uma bela canção que até hoje é usada em
filmes e reportagens sobre os esportes. Ainda me lembro quando o Brasil foi
tricampeão mundial de futebol, isso entrega a idade, e tinha uma música que
começava assim: Noventa milhões em ação,
prá frente Brasil... Puxa! Éramos menos da metade da população de hoje! E o
prá frente Brasil era uma musiquinha
feita de encomenda para exaltar a ditadura militar que nos governava, mas isto
é outro história.
Também existem as canções
que marcam a vida dos apaixonados, aquela que ouviam quando seus olhares se
cruzaram ou que dançaram juntos, corpos e rostos colados, putz!, isto não
existe mais.
Na trilha sonora da vida, existem
situações que ainda estão carentes de uma canção que as identifiquem. Se existem
músicas para funeral, chamados de réquiem, não conheço alguma que marque o
nascimento, parece uma contradição, ter uma canção para celebrar a morte e não
haver uma para comemorar o início da vida. Para o casamento é o contrário,
enquanto temos a marcha nupcial está faltando o tema da separação. Está ai uma
ideia para os compositores, haha!
Mas é isso! Música, sempre
música e rock’n roll, off course.
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